Sinal de fumaça, Deimien Deinch, Cégo Cruz... Tudo o que aparece sem ser visto, tudo que se sente sem ter um menor sentido, tudo em um e um em nada, uma dicotomia disforme, que de vez enquando parece dar certo, não por que é bom, apenas por que existe.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Oi á todos que por aqui passam, coloquei a foto do BOB, assim como colocaria fotos de outros membros rasta da sociedade... poderia colocar aqui uma foto de praia ou natureza...
Venho aqui comunicar que talvez eu vá morar na praia, juntar-me aos rastaman, e seguir o caminho que mais me agradou por essa vida, a do reggae, da paz, do amor ao meu próximo, e aprendendo a conviver com as diferenças que ainda existem em mim... Quero poder ver meus amigos, mesmo minhas pupilas estando dilatadas, sorrindo, quero vê-los casados e felizes, áh... a vida causa muito disso, eu penso em varias escolhas pra fazer, e quero sempre a natureza, to pensando se aguentarei viver sem a badalação dos sinos de sampa, e ouvir somente o barulho das ondas... estou muito confuso, estou tentando escolher esse caminho nao por eu ser um drogado que fuma um baseado, e sim pq eu quero crer em uma coisa nua e crua, diferente d etudo que me foi apresentado ate agora, e só consegui me destruir e absorver, nada mais que isso....
Se todo dia fosse sol, se todo mar desse onda, e toda musica fosse reggae... tudo seria perfeito
mas eu nao vou esquecer as raizes rock n roll, beat, soul, black, mpb.. mas, por enquanto, eu preciso de sussego...
é isso ai pessoas
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Humano...
Andei ausente, por caminhos distintos e olhos infinitos
Andei ausente, de tudo que quis pra mim e não tive
Andei ausente, do numeros de cnstelações e luas
Andei ausente, por que a ausencia é a essencia das coisas
Andei ausente, por que ser ausente é ser humano
Andei ausente, correndo entre lugares jamais visitados
Andei ausente, da pobreza do mundo
andei ausente, das guerras humanas e dos sonhos tornando-se pó
Andei ausente, de tudo, de todos, de sonhos, de pobreza...
Ainda ando ausente, de noticias, de realidades, de dinheiro...
ainda ando ausente, de namoradas, bebidas e marijuanas
Ainda ando ausente do velho Blues, do Soul, Rock n roll
andei ausente das velhas amizades, dos camaradas
Andei ausente, das rodas com fogueira e vinho
Andei ausente, hoje descobri
Que viver ausente é viver Sozinho.
Deimien Deinch
2009/07/1º
Andei ausente, de tudo que quis pra mim e não tive
Andei ausente, do numeros de cnstelações e luas
Andei ausente, por que a ausencia é a essencia das coisas
Andei ausente, por que ser ausente é ser humano
Andei ausente, correndo entre lugares jamais visitados
Andei ausente, da pobreza do mundo
andei ausente, das guerras humanas e dos sonhos tornando-se pó
Andei ausente, de tudo, de todos, de sonhos, de pobreza...
Ainda ando ausente, de noticias, de realidades, de dinheiro...
ainda ando ausente, de namoradas, bebidas e marijuanas
Ainda ando ausente do velho Blues, do Soul, Rock n roll
andei ausente das velhas amizades, dos camaradas
Andei ausente, das rodas com fogueira e vinho
Andei ausente, hoje descobri
Que viver ausente é viver Sozinho.
Deimien Deinch
2009/07/1º
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Metrô
31 de Agosto, sinto as ferrugens corroer meus ossos, meus olhos percorrem as paisagens pela distancia da janela do metrô, fico imaginando como estará o mundo exterior equanto chove, faz sol, ou simplesmente neva.
Esse mes, mes de cachorro louco, mes de muitas coisas que não conheço, e que certamente nao conhecerei todas ou quase todas. Os dias são de inverno, as vezes faz sol como é de costume em todas as épocas do ano.
Meu corpo dói, sinto uma necessidade enorme de gritar aqui no metrô, levantar do banco e beijar a moça bonita que está parada próximo a porta, pensando que poderei apaixonar-me por ela.
Percorro os olhos pelo rosto das pessoas e suas expressões: nenhuma me agrada. corro mais um pouquinho pra ver o que a pessoa ao lado está lendo, não me surpreende: auto-ajuda, aqui todas as pessoas leem isso, esquecem-se do que é literatura.
Minhas pernas balançam, posso ser capaz de demonstrar minha impaciencia a kilometros de distancia, não suporto esse monte de gente, nao suporto respirações alheia a minha, nao suporto seus perfumes, seus jeitos... na verdade, acho que a dor nos ossos me faz ...
'Próxima Estação...' Meu pensamento é interrompindo pela voz que indica a próxima estação e muita vezes não entendo. Próxima estação, a porta se abre, poucas pessoas saem, muitas entram, na minha frente pára uma senhora idosa, ela me olha como quem pede lugar, estou ausente pra ela, olho-a com indiferença, multiplico minha vontade de ingir que ela não existe, transpor as leis, sim,isso mesmo, transpor as leis, eu as conheço muito bem, não, não estou falando isso por vaidade ou qualquer coisa que seja, mas é real.
A mocinha ruiva que observo levanta-se, pelo visto deve ser para descer na próxima estação, a senhora que eu tanto desprezei sentou-se ao meu lado, uma jove querendo fazer papel de bondosa pra uma peça de teatro de comédia vulgar e humana concede á velha seu assento. Como imaginava: A velha fede, a ruiva sai na proxima estação, o metrô fica vazio, temos e somos no máximo 30 pessoas dentro do vagão(indice baixo), aqui temos: a velha fedida ao meu lado, uma jovem auto-ajudiana-leitora logo á frente, um pouco mais afastado do vagão um grupo de jovens estudantes de classe média(que eu também desprezo), um cara bem vestido e calvo com uma aliança de casado e o traje combinando, na outra ponta do vagão um grupo de migrantes nordestinos que provavelmente vieram pra essa terra do nunca 'melhorar de vida', se enganaram e agora vendem muambas contrabandeadas e criticam a policia e a prefeitura.
'Próxima Estação...'
Novamente a voz, minha estação, levanto-me, olho as figuras que não estão no metrô, olho para fora, ele diminui a velocidade, chegando...chegando...parou enfim! o sinal da porta(como sempre) uma multidão correndo para cima de mim, não me deixando sair, empurro-os, olho para os lados- mais uma multidão - não aguento mais esse monte de gente, nao aguento mais essa cidade...
Saio da estação, chuva! É incrivel como sempre chove quando se está desprevinido, não tenho saco para guarda-chuva, nem para sapatos novos, sim, eu compro tudo no brechó antes que me pergunte por que deu estar falando assim. Rodo mais 30 minutos a pé, molhando, chego em casa, abro a porta... surpresa, como sempre sozinho. recolho-me, o metrô me faz sentir sono. Durmo!
Acabou meu dia!!!
Esse mes, mes de cachorro louco, mes de muitas coisas que não conheço, e que certamente nao conhecerei todas ou quase todas. Os dias são de inverno, as vezes faz sol como é de costume em todas as épocas do ano.
Meu corpo dói, sinto uma necessidade enorme de gritar aqui no metrô, levantar do banco e beijar a moça bonita que está parada próximo a porta, pensando que poderei apaixonar-me por ela.
Percorro os olhos pelo rosto das pessoas e suas expressões: nenhuma me agrada. corro mais um pouquinho pra ver o que a pessoa ao lado está lendo, não me surpreende: auto-ajuda, aqui todas as pessoas leem isso, esquecem-se do que é literatura.
Minhas pernas balançam, posso ser capaz de demonstrar minha impaciencia a kilometros de distancia, não suporto esse monte de gente, nao suporto respirações alheia a minha, nao suporto seus perfumes, seus jeitos... na verdade, acho que a dor nos ossos me faz ...
'Próxima Estação...' Meu pensamento é interrompindo pela voz que indica a próxima estação e muita vezes não entendo. Próxima estação, a porta se abre, poucas pessoas saem, muitas entram, na minha frente pára uma senhora idosa, ela me olha como quem pede lugar, estou ausente pra ela, olho-a com indiferença, multiplico minha vontade de ingir que ela não existe, transpor as leis, sim,isso mesmo, transpor as leis, eu as conheço muito bem, não, não estou falando isso por vaidade ou qualquer coisa que seja, mas é real.
A mocinha ruiva que observo levanta-se, pelo visto deve ser para descer na próxima estação, a senhora que eu tanto desprezei sentou-se ao meu lado, uma jove querendo fazer papel de bondosa pra uma peça de teatro de comédia vulgar e humana concede á velha seu assento. Como imaginava: A velha fede, a ruiva sai na proxima estação, o metrô fica vazio, temos e somos no máximo 30 pessoas dentro do vagão(indice baixo), aqui temos: a velha fedida ao meu lado, uma jovem auto-ajudiana-leitora logo á frente, um pouco mais afastado do vagão um grupo de jovens estudantes de classe média(que eu também desprezo), um cara bem vestido e calvo com uma aliança de casado e o traje combinando, na outra ponta do vagão um grupo de migrantes nordestinos que provavelmente vieram pra essa terra do nunca 'melhorar de vida', se enganaram e agora vendem muambas contrabandeadas e criticam a policia e a prefeitura.
'Próxima Estação...'
Novamente a voz, minha estação, levanto-me, olho as figuras que não estão no metrô, olho para fora, ele diminui a velocidade, chegando...chegando...parou enfim! o sinal da porta(como sempre) uma multidão correndo para cima de mim, não me deixando sair, empurro-os, olho para os lados- mais uma multidão - não aguento mais esse monte de gente, nao aguento mais essa cidade...
Saio da estação, chuva! É incrivel como sempre chove quando se está desprevinido, não tenho saco para guarda-chuva, nem para sapatos novos, sim, eu compro tudo no brechó antes que me pergunte por que deu estar falando assim. Rodo mais 30 minutos a pé, molhando, chego em casa, abro a porta... surpresa, como sempre sozinho. recolho-me, o metrô me faz sentir sono. Durmo!
Acabou meu dia!!!
domingo, 23 de agosto de 2009
10
Invadi minha casinha cheia de letras desenhadas nas paredes, fazia tempo que não passava por aqui, que não preenchia mais alguns centímetros com minhas obcenidades, com meus sonhos efemeros e mais baboseiras que tudo mais.
Aqui ficou um pouco escuro nos ultimos dias, talvez seja por isso que não tenho passado por aqui: medo do escuro.
Eu tinha, tenho e sempre o terei, medo do escuro interno, do gelo que o coração tem tentado se desprender, derreter.
Voltei por aqui e as coisas continuam iguais, continuam as mesmas, algumas palavras sumiram em algumas paredes, alguns azulejos, alguma coluna deve ter saido do lugar e pulado a janela, as palavras tem ganhado pernas e asas e eu nao estou podendo controla-las, não estou podendo evitar que elas saiam... elas são escolhas que nao fiz, que correram a solta e as pressas pra que o fluxo de consciencia nao as impedissem de sair.
Invadi minha casinha, estou de saída, na ultima vez que estive por aqui, deixei a janela aberta, choveu e a agua levou alguns de meus livro, desenhos e sentimentos, alagou alguns comodos.
Vou saindo, dessa vez eu fechei a janela, abri as asas pra voar sentido a felicidade..
Aqui ficou um pouco escuro nos ultimos dias, talvez seja por isso que não tenho passado por aqui: medo do escuro.
Eu tinha, tenho e sempre o terei, medo do escuro interno, do gelo que o coração tem tentado se desprender, derreter.
Voltei por aqui e as coisas continuam iguais, continuam as mesmas, algumas palavras sumiram em algumas paredes, alguns azulejos, alguma coluna deve ter saido do lugar e pulado a janela, as palavras tem ganhado pernas e asas e eu nao estou podendo controla-las, não estou podendo evitar que elas saiam... elas são escolhas que nao fiz, que correram a solta e as pressas pra que o fluxo de consciencia nao as impedissem de sair.
Invadi minha casinha, estou de saída, na ultima vez que estive por aqui, deixei a janela aberta, choveu e a agua levou alguns de meus livro, desenhos e sentimentos, alagou alguns comodos.
Vou saindo, dessa vez eu fechei a janela, abri as asas pra voar sentido a felicidade..
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
09
Decidi agora, não colocar imagem á minha escrita deixa-la-ei surgir furtivamente de meus pensamentos pra dizer o que sinto penso ou espero, deixarei aqui, um pedaço de mim como em qualquer outra ocasião resignada a expor-me para quem quisesse ver as letras que corria em minhas veias para formar toda a palavra em mim.
Escolhi escrever agora a noite ao invés de deixar de escrever(o que era minha real intenção), a noite as coisas fluem mais, surgem rápido, e estou motivado pelo estimulo da cafeína que me deixa com os vasos cerebrais(se existir) dilatados, como veias penianas dilatadas para enrijecer e invadir uma buça insaciavel, é assim que decidi que vai ser, apesar de ter inspiração a toda hora do dia não podendo descrever por nao ter onde escrever por nao estar previnido.
Estou sentindo emoções fortes nesses ultimos dias, desemprego, conheci pessoa maravilhosa, estou estimulado a ir e a ficar(minha velha dicotomia cerrando meus passos), não sei ao certo, tudo depende do que rola na hora da euforia, por mim eu iria embora ou ficaria aqui ouvindo Caetano e amando uma mulher e pensando num futuro com ela, mas, não sei, na verdade, creio que nunca vou saber...
Queria poder sonhar assim:
Estou deitado em casa, na minha propria casa, regando minhas flores e colhendo frutos do meu jardim, meus filhos correndo pedindo pra eu arranhar algo no violão, mas não consigo, então, minha esposa vem por tras de mim e me abraça e me beija a nuca, dai eu acordo, por saber que nao é real.
Decidi nao colocar imagem por causa disso, nao sei ao certo o que dizer, e se digo algo, nao sei o que vai significar, poderia colocar uma pintura surreal, mas nao conseguiria, sou mais surreal qu emuitas imagens que admiro.
Deixá-la-ei, correr por ai, minha escrita desentendida, fácil e desenfreada cheia de desentendimento, escorre por ai, até chegar no mar, pra se perder em ondas e que assim possa me banhar.
Escolhi escrever agora a noite ao invés de deixar de escrever(o que era minha real intenção), a noite as coisas fluem mais, surgem rápido, e estou motivado pelo estimulo da cafeína que me deixa com os vasos cerebrais(se existir) dilatados, como veias penianas dilatadas para enrijecer e invadir uma buça insaciavel, é assim que decidi que vai ser, apesar de ter inspiração a toda hora do dia não podendo descrever por nao ter onde escrever por nao estar previnido.
Estou sentindo emoções fortes nesses ultimos dias, desemprego, conheci pessoa maravilhosa, estou estimulado a ir e a ficar(minha velha dicotomia cerrando meus passos), não sei ao certo, tudo depende do que rola na hora da euforia, por mim eu iria embora ou ficaria aqui ouvindo Caetano e amando uma mulher e pensando num futuro com ela, mas, não sei, na verdade, creio que nunca vou saber...
Queria poder sonhar assim:
Estou deitado em casa, na minha propria casa, regando minhas flores e colhendo frutos do meu jardim, meus filhos correndo pedindo pra eu arranhar algo no violão, mas não consigo, então, minha esposa vem por tras de mim e me abraça e me beija a nuca, dai eu acordo, por saber que nao é real.
Decidi nao colocar imagem por causa disso, nao sei ao certo o que dizer, e se digo algo, nao sei o que vai significar, poderia colocar uma pintura surreal, mas nao conseguiria, sou mais surreal qu emuitas imagens que admiro.
Deixá-la-ei, correr por ai, minha escrita desentendida, fácil e desenfreada cheia de desentendimento, escorre por ai, até chegar no mar, pra se perder em ondas e que assim possa me banhar.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
8
O movimento é abalado pelo estado de êxito, abas formadas entre uma palavra e outra, às vezes pensada ou dita.
Movimentar-se: deslocar o corpo ou pensamento por um espaço determinado ou indeterminado, causando pressão nos órgãos, músculos, veias e bombeamento sangüíneo ultrapassando os limites comuns do movimento uniforme e também variado.
Parar: vegetar em um lugar ou estado de embriaguez ou meditação (que não deixa de ser embriaguez), vegetar em frente á TV vendo a telenovela e criando sonhos irreais que os menosprezam. Parar: no sentido não ir nem vir, somente ficar, ficar como todos querem que fiquem, mas, por dentro tudo funciona, o pensamento os movimentos internos as batidas de coração.
Êxito: uma vitoria um estado de espírito ou qualquer coisa do tipo, não sou bom com definições ou qualquer outro “blá blá blá”, nunca tive saco pra isso.
A Terra gira: movimento
O Céu: Parado
Ego: Extasiado na vitória
Quem lhes escreve: Não sabe nada disso.
Movimentar-se: deslocar o corpo ou pensamento por um espaço determinado ou indeterminado, causando pressão nos órgãos, músculos, veias e bombeamento sangüíneo ultrapassando os limites comuns do movimento uniforme e também variado.
Parar: vegetar em um lugar ou estado de embriaguez ou meditação (que não deixa de ser embriaguez), vegetar em frente á TV vendo a telenovela e criando sonhos irreais que os menosprezam. Parar: no sentido não ir nem vir, somente ficar, ficar como todos querem que fiquem, mas, por dentro tudo funciona, o pensamento os movimentos internos as batidas de coração.
Êxito: uma vitoria um estado de espírito ou qualquer coisa do tipo, não sou bom com definições ou qualquer outro “blá blá blá”, nunca tive saco pra isso.
A Terra gira: movimento
O Céu: Parado
Ego: Extasiado na vitória
Quem lhes escreve: Não sabe nada disso.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
7
O sabor da cor está no som do violão aguda voz perpetuosa, sonhos nebulosos e índias com seus enormes rabos corpos (ocre) pintados, dançando ao redor do fogo, fogueiras monstruosas porres risos proliferação carnal dançando, nus os sons da cor batendo bongôs de bibelôs necessitados, aura auvi verde rubro ocre anil estático na barreira quebrada, noite quente risos corpos tragos goles sons silêncio das mais variadas formas, girassóis em órbitas olhando para todos os lados, seus olhos giram ao redor de todo o corpo, milhares mãos sexo caidas dançam o som: o gosto suor melado alados pés voam em notas musicais sentimos os gostos, o toque da cor tudo é som tudo... mandalas girando sentidos retorcidos magníficos movimentos de toques luzes brilhando em movimentos uniforme variados em vai e vem pubiano caustico, resfolegante respirações pirando agudos graves melódicos, sons pulsando veias etérias do ponto "G" invadindo pubis chato bucetas cus e pintos, dança dança dança Eros voa pelas nuvens suas penas pés caem para nos forrar de neve, Vinho... Baco chama estamos todos num banquete dedicado a todos os depudorados, serviçais louras e crioulas dançando peitos resfolegantes e torturosos batendo em nossas caras, perfume de rosas em nossos narizes por todas nossas mãos o hálito quente duma boca sem dente e barbada para uma escova grossa lhe escovar internamente e lhe gozar, sons abominantes quebraram as cordas, o violão não toca, amanheceu olhos abrem e fecham o sonho de Baco Indígena Mutante de manifestações demoníacas suas capsulas jogadas no rio, o Violão Não Toca Mais Nada o Sonho Acabou com o Nascer do Sol.
domingo, 5 de julho de 2009
Há belos e pequenos girassóis, correndo para os lados, deixando seus cabelos louros rolar e brilhar com o sol iluminando e o vento soprando em seus longo scabelos de um dourado espectral, tocando a terra, a grama, seus pés vestem-se de terra e cobrem-se de verde.
Girassol: Seus lábios beijam o azul do céu, num infinito agouro de solidão esperando o toque quente e macio de lábios de estrelas...
Belos e pequenos e nobres girassóis não baixem a cabeça para aquilo que lhes priva da luz quente e acolhedora, sem destin. Girassóis, sois como sois, vedes como os vejo, quando sem luz caminha de cabeça baixa, quando enxerga a luz: olha a diante, enquanto o toque macio e quente do sol, não lhes beija a face!!!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Meu Lugar.
O meu lugar é onde o sol nasce e onde ele se põe, meu lugar é qualquer lugar onde eu possa ler, escrever, dormir e me banhar, o meu lugar é onde você quer que ele seja, e onde nós dois podemos estar, ser se sou é algo muito difícil de compreender, quero o valor dos rios, as montanhas dos Andes e abrir-me de coração pra uma mulher, onde quer que seja meu lugar é o lugar e nada mais importa ...
Quero o poder dos campos, dormir nos cantos, beber e fumar e sentar com os vagabundos, mendigos e descabelar de conversar, quero sonhos simples mas minha tarefa aqui é difícil: Viver, quero uma vida simples, nadar num riacho e morar no mato, hoje eu não tenho paradeiro, moro na minha mochila e nos livros, moro na minha arte e na música que posso ouvir..
Meu lugar é onde quero estar, sem nada me impedir, meu lugar é com as crianças e correr nu no mato, brincar na lama, dormir na palha e acordar abraçado com uma mulher ao lado....
Meu lugar tem que ter vinhos e frutas, legumes e verduras, meu lugar é a minha vida, minha vida é a vontade de viver, posso não ter pedido tanta carona, posso não ter meu chinelo de lona, mas a vontade mora em mim, e isso me faz caminhar pra frente cada vez mais... Quero cogumelos e alucinação, mas quero viver uma loucura sóbria, quero meu lugar no sexo, no amor, na paz, no rock rural, quero nada mais que não seja filosofia, letras e riscos, natureza, mar, pássaros e ar, quero ser um caçador de mim, minha vida não pode ter fim, sou novo, mas não tenho como seguir sozinho por ai, tenho que pensar no lugar, quero fazer boas ações e conhecer lugares e culturas, quero viver como índio, brincar na fogueira e dormir ao lado do fogo antes da musica acabar, a mata é escura e a gente ta aqui, preso nessas arvores de concreto, alguma coisa chega em mim, não é a vida, não é a cultura, e a morte e a neblina de fumaça, quero por tantas vezes estar: em qualquer lugar, quero minha vida simples, meu lugar é...
Meu lugar é qualquer lugar que seja realmente, querer, estar, me perder, V-I-V-E-R... viver e sonhar, correr atrás e realizar, quero as melhores marijuanas, quero as melhores brisas, quero ... quero .. quero.. quero tanta coisa além do verbo ser estar... não temos muito á temer, eu quero uma casa com varanda, uma rede preguiçosa e cerejeiras, quero tirar leite das vacas, correr nos pastos e viver simples... Ah, meu lugar é aquele, esse, todos os campos em todos os cantos, por muitas vezes e milhares de dias, quero um lugar onde eu possa estar, com você ou com ele, ou ela, com pessoas conhecidas e desconhecidas... mas que á todas, duma maneira boa e simples: AMAR.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Eu voltei, não sei por que eu sempre volto e me encontro em um lugar ou qualquer lugar, eu sou pequena e clara, ando pelos rios, desço do céu, sou uma mensagem dos anjos e talvez me julgue filho de Deus.
Eu voltei pra sangrar em mim mesmo, por dentro, eu voltei por que mudei e renovei, novas esperanças e novos sonhos.
Sou uma racionalidade irracional dum momento explosivo, de alegria, dor, amor, ganho ou perda, sou um abraço apertado e onde quer que seja eu estou, eu vou estar ou ja estive.... Não , não não, eu não sou Deus ou qualquer coisa que vocês achem que seja místico, Eu sou uma simples lágrima ou uma pessoa que chora, chora quando ama, cai quando sorri, mas sempre.. um mito que sente-se, que fala-se, mas que no fundo... não se entende, por que ela ou eu, quem quer que seja, não fica, não pode parar, por que a gente sempre volta praquilo que deixa inacabado...
terça-feira, 26 de maio de 2009
VaziO HojE.
Tem dias em que sentimos um vazio enorme no peito e algo nos prende no inferno para que urubus nos comam a eternidade inteira.
Pessoas que amamos nos aprisionam em nós mesmos, somos forçados a pular dum abismo sem fim e reencontrarmos lá no fundo amargo e escuro e frio uma motivação para olharmos pra cima.
As vezes algumas coisas passam por nossas cabeças, voando, devem ser pássaros escondidos em nós mesmos passando para nos mostrar o caminho que temos que seguir, e se os pássaros estiverem pegando fogo, saiba que não pode seguir aquele caminho, á não que tenha que seguir como a fênix para ressurgir das cinzas...
Temos que buscar a iluminação na meditação, no vazio escuro do quarto com aquela musica que nos faz pensar em nossa vida, nos amores, nos desejos, na esperanças... música que nos faça pensar somente, ou ate mesmo o silencio pode nos ajudar, nosso silencio para nos fazer refletir, fazer passar mensagens, imagens, miragens...
Somos pequenos filhos de Rá, somos filhos de nós mesmos, somos deuses de nosso próprio Olimpo, somos apenas por ser, por estar e por apenas é...
Realmente tem dias em que nos sentimos vazio... muito vazio, as vezes fraco, tem dias que realmente não foram feitos para sair da cama, tem dias que foram feitos noites e noites que foram feitas para jamais tornarem-se dias.
Minutos, segundos, horas, meses, anos, dias, tudo, tudo, tem que ser feito pra valer á pena, não volta, por que não devemos fazer algo para não obter êxito, temos que viver apenas, senão, olharemos para trás e vemos nossa primavera tornar-se outono, para no futuro ser inverno. E você sentir-se frio e vazio, sem nenhuma pétala para lhe iluminar e dar beleza.
Pessoas que amamos nos aprisionam em nós mesmos, somos forçados a pular dum abismo sem fim e reencontrarmos lá no fundo amargo e escuro e frio uma motivação para olharmos pra cima.
As vezes algumas coisas passam por nossas cabeças, voando, devem ser pássaros escondidos em nós mesmos passando para nos mostrar o caminho que temos que seguir, e se os pássaros estiverem pegando fogo, saiba que não pode seguir aquele caminho, á não que tenha que seguir como a fênix para ressurgir das cinzas...
Temos que buscar a iluminação na meditação, no vazio escuro do quarto com aquela musica que nos faz pensar em nossa vida, nos amores, nos desejos, na esperanças... música que nos faça pensar somente, ou ate mesmo o silencio pode nos ajudar, nosso silencio para nos fazer refletir, fazer passar mensagens, imagens, miragens...
Somos pequenos filhos de Rá, somos filhos de nós mesmos, somos deuses de nosso próprio Olimpo, somos apenas por ser, por estar e por apenas é...
Realmente tem dias em que nos sentimos vazio... muito vazio, as vezes fraco, tem dias que realmente não foram feitos para sair da cama, tem dias que foram feitos noites e noites que foram feitas para jamais tornarem-se dias.
Minutos, segundos, horas, meses, anos, dias, tudo, tudo, tem que ser feito pra valer á pena, não volta, por que não devemos fazer algo para não obter êxito, temos que viver apenas, senão, olharemos para trás e vemos nossa primavera tornar-se outono, para no futuro ser inverno. E você sentir-se frio e vazio, sem nenhuma pétala para lhe iluminar e dar beleza.
Homenagem á Belchior
Alucinação.
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência com coisas reais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A Uma Pequena...
O mundo é pequeno nesse pais verde,
Quero uma casa, um campo
Um momento solene,
Quero uma mulher boa
E filhos nus,
Pisando o Gramado
de pé descalço
Quero uma vida onde possa dançar
Quero dormir agarrado no frio
E nas de calor ir pescar
Mas algo me falta em casa
Algo me falta no peito
Algo me falta e te falta,
Estamos sós e distantes
Eu vivo a partir de você
Sou uma pequena parte da noite,
Você meu amanhecer,
Um pequeno e velho galho d'árvore,
Você a primavera completa
Eu um velho ensejo
Você um desejo
Que quero poder
Tocar e realizar
Doce menina,
Vou pegar meu violao,
Fazer pra ti uma canção,
PEquenina e bela como você,
Que viverá por longos tempos,
Por mais que me falte momentos
Você é a semente
Eu sou a terra,
E quero lhe fazer ,
Em mim florescer.
Quero uma casa, um campo
Um momento solene,
Quero uma mulher boa
E filhos nus,
Pisando o Gramado
de pé descalço
Quero uma vida onde possa dançar
Quero dormir agarrado no frio
E nas de calor ir pescar
Mas algo me falta em casa
Algo me falta no peito
Algo me falta e te falta,
Estamos sós e distantes
Eu vivo a partir de você
Sou uma pequena parte da noite,
Você meu amanhecer,
Um pequeno e velho galho d'árvore,
Você a primavera completa
Eu um velho ensejo
Você um desejo
Que quero poder
Tocar e realizar
Doce menina,
Vou pegar meu violao,
Fazer pra ti uma canção,
PEquenina e bela como você,
Que viverá por longos tempos,
Por mais que me falte momentos
Você é a semente
Eu sou a terra,
E quero lhe fazer ,
Em mim florescer.
terça-feira, 19 de maio de 2009
6
Está correndo contra o tempo
Daqui alí,
De lá pra cá,
Ele vai correndo
Ele vai voando
É o tempo
Vem e vai...
Passando...Passando...
Dentre olhos
Esperanças e sonhos
vem setembro
vem verão
Sai correndo
Vivendo a primavera
Dormindo no inverno
Esquecendo um momento
Pra sonhar o que espera.
Vai atrás,
pela estrada infinda,
segue indo
subida
descida,
vindas
idas
o senhor tempo
corendo por todo lugar
O senhor tempo
Devorando seus filhos
Sem cansar de caminhar.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
5
Procurei alguma coisa para escrever meus pensamentos, um motivo ou algo do tipo... não saiu, não tenho tido tempo nem ao menos pra respirar.
Fico pensando coisas que não tem sentido ou até mesmo tenha e eu não perceba, estou padecendo de mim mesmo: Sonhos, Emocional, Social, Tudo!
Viajei uma longa estrada até chegar ao interior de mim mesmo , peguei um trem para chegar á ultima estação e depois peregrinei de volta, pedindo carona, colhendo rosas, me machucando com espinho, mas tudo bem, se você quer a iluminação, vá buscar e dane-se o resto.
Estamos sempre procurando alguma coisa, eu ultimamente tenho me procurado, embora eu tenha ido ao fim de tudo alcançado a iluminação em quase tudo, eu retornei e me despistei do que devia ser meu foco.
Dane-se o foco, ter motivos, ou razões, a loucura é sábia mas a razão é a grade de virtudes do louco.
Quem corre atrás,
Sabe o que sente
Esquece o que se foi
Se realmente foi
Coloque flores no meu túmulo
Chore na minha entrada
Dê-me presentes
Quando eu estiver saindo
Baby! O mundo nós que fazemos
Somos pensamentos
Estranhas infinidades
Pequenos momentos
Muita saudade
Assim vou morrendo
Renascendo
Dia após dia
Numa nota única
Em varias sinfonias.
Etnia múltipla
Pessoa sozinha
Almas varias
Em cada esquina
Uma sombra minha
Sempre sozinha.
Fico pensando coisas que não tem sentido ou até mesmo tenha e eu não perceba, estou padecendo de mim mesmo: Sonhos, Emocional, Social, Tudo!
Viajei uma longa estrada até chegar ao interior de mim mesmo , peguei um trem para chegar á ultima estação e depois peregrinei de volta, pedindo carona, colhendo rosas, me machucando com espinho, mas tudo bem, se você quer a iluminação, vá buscar e dane-se o resto.
Estamos sempre procurando alguma coisa, eu ultimamente tenho me procurado, embora eu tenha ido ao fim de tudo alcançado a iluminação em quase tudo, eu retornei e me despistei do que devia ser meu foco.
Dane-se o foco, ter motivos, ou razões, a loucura é sábia mas a razão é a grade de virtudes do louco.
Quem corre atrás,
Sabe o que sente
Esquece o que se foi
Se realmente foi
Coloque flores no meu túmulo
Chore na minha entrada
Dê-me presentes
Quando eu estiver saindo
Baby! O mundo nós que fazemos
Somos pensamentos
Estranhas infinidades
Pequenos momentos
Muita saudade
Assim vou morrendo
Renascendo
Dia após dia
Numa nota única
Em varias sinfonias.
Etnia múltipla
Pessoa sozinha
Almas varias
Em cada esquina
Uma sombra minha
Sempre sozinha.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
4
Amor é uma coisa gostosa de sentir, é um presente vindo de não sei de onde, invade e fica, amor é uma coisinha minuscula que nos toma por completo e nos invade de tal maneira que não podemos nega-lo...
Eu percebi que o amor, por mais tempo que passe é simplesmente amor, e se for verdadeiro, até voltar pra você ele volta.
Amor.. Amor... Sentimento abstrato que emociona qualquer um que ame, não se pode tocar mas pode-se sentir.
Amor, Amor, Amor. quero poder amar até o fim dos dias, que seja a vida, uma pessoa de olhos claros, ou somente a mim. mas que seja amor, que seja .. de se sentir.
Eu percebi que o amor, por mais tempo que passe é simplesmente amor, e se for verdadeiro, até voltar pra você ele volta.
Amor.. Amor... Sentimento abstrato que emociona qualquer um que ame, não se pode tocar mas pode-se sentir.
Amor, Amor, Amor. quero poder amar até o fim dos dias, que seja a vida, uma pessoa de olhos claros, ou somente a mim. mas que seja amor, que seja .. de se sentir.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Homenagem a Baudelaire... Charles Pierre Baudelaire.
Flores do Mal
(A Destruição)
Sem cessar ao meu lado o Demônio arde em vão;
Nada em torno de mim como um ar vaporoso;
Eu degluto-o a sentir que me queima o pulmão,
Enchendo-o de um desejo eterno e criminoso.
Toma, ao saber o meu amor à fantasia,
A forma da mulher, que eu mais espere e ame.
E tendo sempre um ar de pura hipocrisia,
Acostuma-me a boca a haurir um filtro infame.
Ele conduz-me assim long edo olhar de Deus,
O peito a repartir-se de morna exaustão.
Pelas terras do tédio, infinitas, desertas,
Para depois jogar os torvos olhos meus
Ascorosos rasgões e feridas abertas,
E os aparelhos a sangrar da Destruição!
* Homenagem á esse grande poeta Maldito, escritor de uma forma magnífica, ópio, haxixe, vinho... tudo sobre o que ele escreve é uma grande matéria ilusionista e verdadeira, de sentir o caos dentro de sí.
Deimien Deinch.
(A Destruição)
Sem cessar ao meu lado o Demônio arde em vão;
Nada em torno de mim como um ar vaporoso;
Eu degluto-o a sentir que me queima o pulmão,
Enchendo-o de um desejo eterno e criminoso.
Toma, ao saber o meu amor à fantasia,
A forma da mulher, que eu mais espere e ame.
E tendo sempre um ar de pura hipocrisia,
Acostuma-me a boca a haurir um filtro infame.
Ele conduz-me assim long edo olhar de Deus,
O peito a repartir-se de morna exaustão.
Pelas terras do tédio, infinitas, desertas,
Para depois jogar os torvos olhos meus
Ascorosos rasgões e feridas abertas,
E os aparelhos a sangrar da Destruição!
* Homenagem á esse grande poeta Maldito, escritor de uma forma magnífica, ópio, haxixe, vinho... tudo sobre o que ele escreve é uma grande matéria ilusionista e verdadeira, de sentir o caos dentro de sí.
Deimien Deinch.
terça-feira, 12 de maio de 2009
3
Sentiu-se triste como uma casa vazia. Ao seu redor sobrava a banqueta e a janela, a baqueta que usava para espiar a neve que caia aos poucos, em determinadas noites, em determinadas épocas do ano, mas sempre ele lá: sozinho e triste.
Não que ele não quisesse uma companhia, mas sim que ele era sua melhor companhia, uma companhia melancólica que ja sabia tudo o que iria ser dito na próxima conversa, entendia com o que se exaltaria e também com o que o deixaria mais calmo. Mas ainda sim, sua melhor companhia.
Uma gota de luz no interior, era tudo o que restava para ele: um cidadão-solidão-comum, uma pessoa que mau se alimentava, que quase não bebia água e se duvidasse que chegaria á transpor dias e noites a fio, somente olhando a velha cidadezinha no interior de um país qualquer onde as ruas são feitas de enormes pedras, onde as carruagens passam, onde as pessoas brincam no campo com suas roupas quente.
Estava ele ali novamente, no seu banco, vendo as pessoas e pensando por que nunca brincou ou amou como todas aquelas pessoas, ele não entendia o que quer que seja sobre qualquer coisa, só sabia sentar e esperar pela próxima nevada.
Até que um dia a casa seria triste e vazia, e só restaria a banqueta, a janela e a neve de tempos em tempos em determinadas épocas do ano, que o seu dono não estaria ali para ver, além de tudo, ele era sua própria casa, sua própria banqueta, sua própria esperança, e nada, nada além dele e tudo ao seu redor conseguiria ser mais triste, sozinho e frio quanto sua casa.
Não que ele não quisesse uma companhia, mas sim que ele era sua melhor companhia, uma companhia melancólica que ja sabia tudo o que iria ser dito na próxima conversa, entendia com o que se exaltaria e também com o que o deixaria mais calmo. Mas ainda sim, sua melhor companhia.
Uma gota de luz no interior, era tudo o que restava para ele: um cidadão-solidão-comum, uma pessoa que mau se alimentava, que quase não bebia água e se duvidasse que chegaria á transpor dias e noites a fio, somente olhando a velha cidadezinha no interior de um país qualquer onde as ruas são feitas de enormes pedras, onde as carruagens passam, onde as pessoas brincam no campo com suas roupas quente.
Estava ele ali novamente, no seu banco, vendo as pessoas e pensando por que nunca brincou ou amou como todas aquelas pessoas, ele não entendia o que quer que seja sobre qualquer coisa, só sabia sentar e esperar pela próxima nevada.
Até que um dia a casa seria triste e vazia, e só restaria a banqueta, a janela e a neve de tempos em tempos em determinadas épocas do ano, que o seu dono não estaria ali para ver, além de tudo, ele era sua própria casa, sua própria banqueta, sua própria esperança, e nada, nada além dele e tudo ao seu redor conseguiria ser mais triste, sozinho e frio quanto sua casa.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
2
Viver ou conviver(como queira), não importa o que é ou o que quer que seja, é a companhia dum paulista que mais agrada a solidão.
Você convive, chega e sai. E lá no banco da praça tem alguém sozinho. É um pequeno paulista ou um grande solitário que está prestes á partir pra um outro mundo, um mundo onde o vazio é uma coisa boa ou agradável.
Ter um paulista em mente ou um paulista ao lado é como andar na areia da praia num dia de inverno, onde ninguém esta lá, só você andando, sozinho. É escrever o nome na areia esperar que venha a onda e apague, por que um paulista não consegue apagar ou dar qualquer palpite sobre...
Más não é somente a companhia do paulista que é a maior forma de solidão, tem também a companhia dum amor não respondido, duma repartição pública onde um trabalha e o resto olha(apenas), temos diversas formas de solidão, a que choca, a que fortalece, a que mata... e a do paulista... a maior e mais sensata forma de solidão.
Meu amor, é uma pequena paulista, uma pequena cidade paulista, que sempre me deixa sozinho, mesmo quando não precisa.
Você convive, chega e sai. E lá no banco da praça tem alguém sozinho. É um pequeno paulista ou um grande solitário que está prestes á partir pra um outro mundo, um mundo onde o vazio é uma coisa boa ou agradável.
Ter um paulista em mente ou um paulista ao lado é como andar na areia da praia num dia de inverno, onde ninguém esta lá, só você andando, sozinho. É escrever o nome na areia esperar que venha a onda e apague, por que um paulista não consegue apagar ou dar qualquer palpite sobre...
Más não é somente a companhia do paulista que é a maior forma de solidão, tem também a companhia dum amor não respondido, duma repartição pública onde um trabalha e o resto olha(apenas), temos diversas formas de solidão, a que choca, a que fortalece, a que mata... e a do paulista... a maior e mais sensata forma de solidão.
Meu amor, é uma pequena paulista, uma pequena cidade paulista, que sempre me deixa sozinho, mesmo quando não precisa.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
01
Ah,
O mundo,
Filho do pequeno inferno
Inundado por pessoas más
Fervendo por pessoas boas
Á espera dum filho
Com as pernas abertas
Ou esperando pra ser fodida
Com classe e raça
Um animal sem cor
O pequeno mundo doente
Em que vivemos
Nunca mais será o mesmo
Enquanto pessoas existir.
O mundo,
Filho do pequeno inferno
Inundado por pessoas más
Fervendo por pessoas boas
Á espera dum filho
Com as pernas abertas
Ou esperando pra ser fodida
Com classe e raça
Um animal sem cor
O pequeno mundo doente
Em que vivemos
Nunca mais será o mesmo
Enquanto pessoas existir.
Assinar:
Postagens (Atom)