quinta-feira, 9 de julho de 2009

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O sabor da cor está no som do violão aguda voz perpetuosa, sonhos nebulosos e índias com seus enormes rabos corpos (ocre) pintados, dançando ao redor do fogo, fogueiras monstruosas porres risos proliferação carnal dançando, nus os sons da cor batendo bongôs de bibelôs necessitados, aura auvi verde rubro ocre anil estático na barreira quebrada, noite quente risos corpos tragos goles sons silêncio das mais variadas formas, girassóis em órbitas olhando para todos os lados, seus olhos giram ao redor de todo o corpo, milhares mãos sexo caidas dançam o som: o gosto suor melado alados pés voam em notas musicais sentimos os gostos, o toque da cor tudo é som tudo... mandalas girando sentidos retorcidos magníficos movimentos de toques luzes brilhando em movimentos uniforme variados em vai e vem pubiano caustico, resfolegante respirações pirando agudos graves melódicos, sons pulsando veias etérias do ponto "G" invadindo pubis chato bucetas cus e pintos, dança dança dança Eros voa pelas nuvens suas penas pés caem para nos forrar de neve, Vinho... Baco chama estamos todos num banquete dedicado a todos os depudorados, serviçais louras e crioulas dançando peitos resfolegantes e torturosos batendo em nossas caras, perfume de rosas em nossos narizes por todas nossas mãos o hálito quente duma boca sem dente e barbada para uma escova grossa lhe escovar internamente e lhe gozar, sons abominantes quebraram as cordas, o violão não toca, amanheceu olhos abrem e fecham o sonho de Baco Indígena Mutante de manifestações demoníacas suas capsulas jogadas no rio, o Violão Não Toca Mais Nada o Sonho Acabou com o Nascer do Sol.

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