Invadi minha casinha cheia de letras desenhadas nas paredes, fazia tempo que não passava por aqui, que não preenchia mais alguns centímetros com minhas obcenidades, com meus sonhos efemeros e mais baboseiras que tudo mais.
Aqui ficou um pouco escuro nos ultimos dias, talvez seja por isso que não tenho passado por aqui: medo do escuro.
Eu tinha, tenho e sempre o terei, medo do escuro interno, do gelo que o coração tem tentado se desprender, derreter.
Voltei por aqui e as coisas continuam iguais, continuam as mesmas, algumas palavras sumiram em algumas paredes, alguns azulejos, alguma coluna deve ter saido do lugar e pulado a janela, as palavras tem ganhado pernas e asas e eu nao estou podendo controla-las, não estou podendo evitar que elas saiam... elas são escolhas que nao fiz, que correram a solta e as pressas pra que o fluxo de consciencia nao as impedissem de sair.
Invadi minha casinha, estou de saída, na ultima vez que estive por aqui, deixei a janela aberta, choveu e a agua levou alguns de meus livro, desenhos e sentimentos, alagou alguns comodos.
Vou saindo, dessa vez eu fechei a janela, abri as asas pra voar sentido a felicidade..
Gosto tanto...não que tenha molhado tuas coisas simbolicamente falando,mas que voe,pq vc nasceu pra voar....
ResponderExcluir""choveu e a agua levou alguns de meus livro, desenhos e sentimentos, alagou alguns comodos.
Vou saindo, dessa vez eu fechei a janela, abri as asas pra voar sentido a felicidade.. Du""