quarta-feira, 26 de maio de 2010

América

Enormes estatuas de mármore erguem-se do ponto gelado da terra enormes vênus fantasiadas, Pássaros fazem ninhos em seus seios, perdem-se seus olhos a chorar pelo universo. O mundo é fogo almas desesperadas tentam subir-lhe ao topo e param diante sua vulva escorregando, arranhando suas pernas com as unhas.
Sons estridentes levam-nos ao inferno Baal espera e anseia sonhos furtivos e borboletas esqueleticas fosforecentes navegam ao lado dos piratas em caravelas de descobrimentos doentis.
Ásia Europa América do Sul que se contorce dentro da latinha: o mundo é uma cerveja,
América, prostituta de milhões vendendo suas matas mortas para todos aqueles que a compram, deixar milhões de filhos sem seu seio poluindo o restante com fumaças de cigarro e sua maldita nicotina,
A erva esconde-se entre as fronteiras de um dedo a outro, verbos nominais sao guiados pelso carros ao leste e ao sul indo direto ao centro
vagabundos são levados pelo desespero guiados pelos trabalhos forçados(ter que existir)e mal pagos da mãe,
América virgem de Seiscentas tetas levando seus filhos e sua mãe humanidade ao abismo dos ceus.
Mas nao se preocupe eu também me pendurarei em seus seios e perderei mais lagrimas de vidro a cortar-me o pulso eu filho maldito de uam rosa a cortar-me por espinhos carnivoros numa madrugada de 1990.
Socorro! Socorro! ... desço e apodreço pela frestas das ruela, também sou américa bicha maldita a vender-me para os demonios donos do mundo.
Nego a render-me e apenas chupar caralhos de exploração, quero moradia onde, nas estatuas enormes á nomes de escritos: fundado em 19.... e lá vai tempo de big bangs passados estamos todos nós a sós rastejando cérebros cibernéticos respiramos a liberdade que nos fora roubada.
Danças são descritas em meio a praças, posso olhar pra cima e ver o que tem entre as tuas pernas abertas e encobertas por nuvens de neutrons metafisicos onde os ponteiros do relógio apocalíptico se encontra parado remoendo cinzas, tirando de seus numeros montantes de carcaças e histórias que a humanidade terá de viver, seus lábios duros e frios percorrem todos os sentidos.
Podemos ver todas as suas rachaduras em mecanismos próximos
A grande virgem estatela seus olhos por constelações cemitérios e árvores erguem-se ao lado do poeta maldito que acorda com uma puta ressaca. lamentando pelos exércitos de Baal o senhor do inferno que o trouxe para cá América virgem lésbica erguendo-se alem das eras de tempo desconhecido.
Poeta que viajara do Brasil ao México por toda a estrada do nada refletindo sobre o pensamento Zen de pernas mulatas ruivas brancas e pardas que gemiam em alto e bom som que virgem mesmo era américa vendida ao topo do mundo o qual alem das nuvens restava o corpo, ante ás suas pernas.