segunda-feira, 11 de maio de 2009

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Viver ou conviver(como queira), não importa o que é ou o que quer que seja, é a companhia dum paulista que mais agrada a solidão.
Você convive, chega e sai. E lá no banco da praça tem alguém sozinho. É um pequeno paulista ou um grande solitário que está prestes á partir pra um outro mundo, um mundo onde o vazio é uma coisa boa ou agradável.
Ter um paulista em mente ou um paulista ao lado é como andar na areia da praia num dia de inverno, onde ninguém esta lá, só você andando, sozinho. É escrever o nome na areia esperar que venha a onda e apague, por que um paulista não consegue apagar ou dar qualquer palpite sobre...
Más não é somente a companhia do paulista que é a maior forma de solidão, tem também a companhia dum amor não respondido, duma repartição pública onde um trabalha e o resto olha(apenas), temos diversas formas de solidão, a que choca, a que fortalece, a que mata... e a do paulista... a maior e mais sensata forma de solidão.
Meu amor, é uma pequena paulista, uma pequena cidade paulista, que sempre me deixa sozinho, mesmo quando não precisa.

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