Tem dias em que sentimos um vazio enorme no peito e algo nos prende no inferno para que urubus nos comam a eternidade inteira.
Pessoas que amamos nos aprisionam em nós mesmos, somos forçados a pular dum abismo sem fim e reencontrarmos lá no fundo amargo e escuro e frio uma motivação para olharmos pra cima.
As vezes algumas coisas passam por nossas cabeças, voando, devem ser pássaros escondidos em nós mesmos passando para nos mostrar o caminho que temos que seguir, e se os pássaros estiverem pegando fogo, saiba que não pode seguir aquele caminho, á não que tenha que seguir como a fênix para ressurgir das cinzas...
Temos que buscar a iluminação na meditação, no vazio escuro do quarto com aquela musica que nos faz pensar em nossa vida, nos amores, nos desejos, na esperanças... música que nos faça pensar somente, ou ate mesmo o silencio pode nos ajudar, nosso silencio para nos fazer refletir, fazer passar mensagens, imagens, miragens...
Somos pequenos filhos de Rá, somos filhos de nós mesmos, somos deuses de nosso próprio Olimpo, somos apenas por ser, por estar e por apenas é...
Realmente tem dias em que nos sentimos vazio... muito vazio, as vezes fraco, tem dias que realmente não foram feitos para sair da cama, tem dias que foram feitos noites e noites que foram feitas para jamais tornarem-se dias.
Minutos, segundos, horas, meses, anos, dias, tudo, tudo, tem que ser feito pra valer á pena, não volta, por que não devemos fazer algo para não obter êxito, temos que viver apenas, senão, olharemos para trás e vemos nossa primavera tornar-se outono, para no futuro ser inverno. E você sentir-se frio e vazio, sem nenhuma pétala para lhe iluminar e dar beleza.
Sinal de fumaça, Deimien Deinch, Cégo Cruz... Tudo o que aparece sem ser visto, tudo que se sente sem ter um menor sentido, tudo em um e um em nada, uma dicotomia disforme, que de vez enquando parece dar certo, não por que é bom, apenas por que existe.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Homenagem á Belchior
Alucinação.
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência com coisas reais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A Uma Pequena...
O mundo é pequeno nesse pais verde,
Quero uma casa, um campo
Um momento solene,
Quero uma mulher boa
E filhos nus,
Pisando o Gramado
de pé descalço
Quero uma vida onde possa dançar
Quero dormir agarrado no frio
E nas de calor ir pescar
Mas algo me falta em casa
Algo me falta no peito
Algo me falta e te falta,
Estamos sós e distantes
Eu vivo a partir de você
Sou uma pequena parte da noite,
Você meu amanhecer,
Um pequeno e velho galho d'árvore,
Você a primavera completa
Eu um velho ensejo
Você um desejo
Que quero poder
Tocar e realizar
Doce menina,
Vou pegar meu violao,
Fazer pra ti uma canção,
PEquenina e bela como você,
Que viverá por longos tempos,
Por mais que me falte momentos
Você é a semente
Eu sou a terra,
E quero lhe fazer ,
Em mim florescer.
Quero uma casa, um campo
Um momento solene,
Quero uma mulher boa
E filhos nus,
Pisando o Gramado
de pé descalço
Quero uma vida onde possa dançar
Quero dormir agarrado no frio
E nas de calor ir pescar
Mas algo me falta em casa
Algo me falta no peito
Algo me falta e te falta,
Estamos sós e distantes
Eu vivo a partir de você
Sou uma pequena parte da noite,
Você meu amanhecer,
Um pequeno e velho galho d'árvore,
Você a primavera completa
Eu um velho ensejo
Você um desejo
Que quero poder
Tocar e realizar
Doce menina,
Vou pegar meu violao,
Fazer pra ti uma canção,
PEquenina e bela como você,
Que viverá por longos tempos,
Por mais que me falte momentos
Você é a semente
Eu sou a terra,
E quero lhe fazer ,
Em mim florescer.
terça-feira, 19 de maio de 2009
6
Está correndo contra o tempo
Daqui alí,
De lá pra cá,
Ele vai correndo
Ele vai voando
É o tempo
Vem e vai...
Passando...Passando...
Dentre olhos
Esperanças e sonhos
vem setembro
vem verão
Sai correndo
Vivendo a primavera
Dormindo no inverno
Esquecendo um momento
Pra sonhar o que espera.
Vai atrás,
pela estrada infinda,
segue indo
subida
descida,
vindas
idas
o senhor tempo
corendo por todo lugar
O senhor tempo
Devorando seus filhos
Sem cansar de caminhar.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
5
Procurei alguma coisa para escrever meus pensamentos, um motivo ou algo do tipo... não saiu, não tenho tido tempo nem ao menos pra respirar.
Fico pensando coisas que não tem sentido ou até mesmo tenha e eu não perceba, estou padecendo de mim mesmo: Sonhos, Emocional, Social, Tudo!
Viajei uma longa estrada até chegar ao interior de mim mesmo , peguei um trem para chegar á ultima estação e depois peregrinei de volta, pedindo carona, colhendo rosas, me machucando com espinho, mas tudo bem, se você quer a iluminação, vá buscar e dane-se o resto.
Estamos sempre procurando alguma coisa, eu ultimamente tenho me procurado, embora eu tenha ido ao fim de tudo alcançado a iluminação em quase tudo, eu retornei e me despistei do que devia ser meu foco.
Dane-se o foco, ter motivos, ou razões, a loucura é sábia mas a razão é a grade de virtudes do louco.
Quem corre atrás,
Sabe o que sente
Esquece o que se foi
Se realmente foi
Coloque flores no meu túmulo
Chore na minha entrada
Dê-me presentes
Quando eu estiver saindo
Baby! O mundo nós que fazemos
Somos pensamentos
Estranhas infinidades
Pequenos momentos
Muita saudade
Assim vou morrendo
Renascendo
Dia após dia
Numa nota única
Em varias sinfonias.
Etnia múltipla
Pessoa sozinha
Almas varias
Em cada esquina
Uma sombra minha
Sempre sozinha.
Fico pensando coisas que não tem sentido ou até mesmo tenha e eu não perceba, estou padecendo de mim mesmo: Sonhos, Emocional, Social, Tudo!
Viajei uma longa estrada até chegar ao interior de mim mesmo , peguei um trem para chegar á ultima estação e depois peregrinei de volta, pedindo carona, colhendo rosas, me machucando com espinho, mas tudo bem, se você quer a iluminação, vá buscar e dane-se o resto.
Estamos sempre procurando alguma coisa, eu ultimamente tenho me procurado, embora eu tenha ido ao fim de tudo alcançado a iluminação em quase tudo, eu retornei e me despistei do que devia ser meu foco.
Dane-se o foco, ter motivos, ou razões, a loucura é sábia mas a razão é a grade de virtudes do louco.
Quem corre atrás,
Sabe o que sente
Esquece o que se foi
Se realmente foi
Coloque flores no meu túmulo
Chore na minha entrada
Dê-me presentes
Quando eu estiver saindo
Baby! O mundo nós que fazemos
Somos pensamentos
Estranhas infinidades
Pequenos momentos
Muita saudade
Assim vou morrendo
Renascendo
Dia após dia
Numa nota única
Em varias sinfonias.
Etnia múltipla
Pessoa sozinha
Almas varias
Em cada esquina
Uma sombra minha
Sempre sozinha.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
4
Amor é uma coisa gostosa de sentir, é um presente vindo de não sei de onde, invade e fica, amor é uma coisinha minuscula que nos toma por completo e nos invade de tal maneira que não podemos nega-lo...
Eu percebi que o amor, por mais tempo que passe é simplesmente amor, e se for verdadeiro, até voltar pra você ele volta.
Amor.. Amor... Sentimento abstrato que emociona qualquer um que ame, não se pode tocar mas pode-se sentir.
Amor, Amor, Amor. quero poder amar até o fim dos dias, que seja a vida, uma pessoa de olhos claros, ou somente a mim. mas que seja amor, que seja .. de se sentir.
Eu percebi que o amor, por mais tempo que passe é simplesmente amor, e se for verdadeiro, até voltar pra você ele volta.
Amor.. Amor... Sentimento abstrato que emociona qualquer um que ame, não se pode tocar mas pode-se sentir.
Amor, Amor, Amor. quero poder amar até o fim dos dias, que seja a vida, uma pessoa de olhos claros, ou somente a mim. mas que seja amor, que seja .. de se sentir.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Homenagem a Baudelaire... Charles Pierre Baudelaire.
Flores do Mal
(A Destruição)
Sem cessar ao meu lado o Demônio arde em vão;
Nada em torno de mim como um ar vaporoso;
Eu degluto-o a sentir que me queima o pulmão,
Enchendo-o de um desejo eterno e criminoso.
Toma, ao saber o meu amor à fantasia,
A forma da mulher, que eu mais espere e ame.
E tendo sempre um ar de pura hipocrisia,
Acostuma-me a boca a haurir um filtro infame.
Ele conduz-me assim long edo olhar de Deus,
O peito a repartir-se de morna exaustão.
Pelas terras do tédio, infinitas, desertas,
Para depois jogar os torvos olhos meus
Ascorosos rasgões e feridas abertas,
E os aparelhos a sangrar da Destruição!
* Homenagem á esse grande poeta Maldito, escritor de uma forma magnífica, ópio, haxixe, vinho... tudo sobre o que ele escreve é uma grande matéria ilusionista e verdadeira, de sentir o caos dentro de sí.
Deimien Deinch.
(A Destruição)
Sem cessar ao meu lado o Demônio arde em vão;
Nada em torno de mim como um ar vaporoso;
Eu degluto-o a sentir que me queima o pulmão,
Enchendo-o de um desejo eterno e criminoso.
Toma, ao saber o meu amor à fantasia,
A forma da mulher, que eu mais espere e ame.
E tendo sempre um ar de pura hipocrisia,
Acostuma-me a boca a haurir um filtro infame.
Ele conduz-me assim long edo olhar de Deus,
O peito a repartir-se de morna exaustão.
Pelas terras do tédio, infinitas, desertas,
Para depois jogar os torvos olhos meus
Ascorosos rasgões e feridas abertas,
E os aparelhos a sangrar da Destruição!
* Homenagem á esse grande poeta Maldito, escritor de uma forma magnífica, ópio, haxixe, vinho... tudo sobre o que ele escreve é uma grande matéria ilusionista e verdadeira, de sentir o caos dentro de sí.
Deimien Deinch.
terça-feira, 12 de maio de 2009
3
Sentiu-se triste como uma casa vazia. Ao seu redor sobrava a banqueta e a janela, a baqueta que usava para espiar a neve que caia aos poucos, em determinadas noites, em determinadas épocas do ano, mas sempre ele lá: sozinho e triste.
Não que ele não quisesse uma companhia, mas sim que ele era sua melhor companhia, uma companhia melancólica que ja sabia tudo o que iria ser dito na próxima conversa, entendia com o que se exaltaria e também com o que o deixaria mais calmo. Mas ainda sim, sua melhor companhia.
Uma gota de luz no interior, era tudo o que restava para ele: um cidadão-solidão-comum, uma pessoa que mau se alimentava, que quase não bebia água e se duvidasse que chegaria á transpor dias e noites a fio, somente olhando a velha cidadezinha no interior de um país qualquer onde as ruas são feitas de enormes pedras, onde as carruagens passam, onde as pessoas brincam no campo com suas roupas quente.
Estava ele ali novamente, no seu banco, vendo as pessoas e pensando por que nunca brincou ou amou como todas aquelas pessoas, ele não entendia o que quer que seja sobre qualquer coisa, só sabia sentar e esperar pela próxima nevada.
Até que um dia a casa seria triste e vazia, e só restaria a banqueta, a janela e a neve de tempos em tempos em determinadas épocas do ano, que o seu dono não estaria ali para ver, além de tudo, ele era sua própria casa, sua própria banqueta, sua própria esperança, e nada, nada além dele e tudo ao seu redor conseguiria ser mais triste, sozinho e frio quanto sua casa.
Não que ele não quisesse uma companhia, mas sim que ele era sua melhor companhia, uma companhia melancólica que ja sabia tudo o que iria ser dito na próxima conversa, entendia com o que se exaltaria e também com o que o deixaria mais calmo. Mas ainda sim, sua melhor companhia.
Uma gota de luz no interior, era tudo o que restava para ele: um cidadão-solidão-comum, uma pessoa que mau se alimentava, que quase não bebia água e se duvidasse que chegaria á transpor dias e noites a fio, somente olhando a velha cidadezinha no interior de um país qualquer onde as ruas são feitas de enormes pedras, onde as carruagens passam, onde as pessoas brincam no campo com suas roupas quente.
Estava ele ali novamente, no seu banco, vendo as pessoas e pensando por que nunca brincou ou amou como todas aquelas pessoas, ele não entendia o que quer que seja sobre qualquer coisa, só sabia sentar e esperar pela próxima nevada.
Até que um dia a casa seria triste e vazia, e só restaria a banqueta, a janela e a neve de tempos em tempos em determinadas épocas do ano, que o seu dono não estaria ali para ver, além de tudo, ele era sua própria casa, sua própria banqueta, sua própria esperança, e nada, nada além dele e tudo ao seu redor conseguiria ser mais triste, sozinho e frio quanto sua casa.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
2
Viver ou conviver(como queira), não importa o que é ou o que quer que seja, é a companhia dum paulista que mais agrada a solidão.
Você convive, chega e sai. E lá no banco da praça tem alguém sozinho. É um pequeno paulista ou um grande solitário que está prestes á partir pra um outro mundo, um mundo onde o vazio é uma coisa boa ou agradável.
Ter um paulista em mente ou um paulista ao lado é como andar na areia da praia num dia de inverno, onde ninguém esta lá, só você andando, sozinho. É escrever o nome na areia esperar que venha a onda e apague, por que um paulista não consegue apagar ou dar qualquer palpite sobre...
Más não é somente a companhia do paulista que é a maior forma de solidão, tem também a companhia dum amor não respondido, duma repartição pública onde um trabalha e o resto olha(apenas), temos diversas formas de solidão, a que choca, a que fortalece, a que mata... e a do paulista... a maior e mais sensata forma de solidão.
Meu amor, é uma pequena paulista, uma pequena cidade paulista, que sempre me deixa sozinho, mesmo quando não precisa.
Você convive, chega e sai. E lá no banco da praça tem alguém sozinho. É um pequeno paulista ou um grande solitário que está prestes á partir pra um outro mundo, um mundo onde o vazio é uma coisa boa ou agradável.
Ter um paulista em mente ou um paulista ao lado é como andar na areia da praia num dia de inverno, onde ninguém esta lá, só você andando, sozinho. É escrever o nome na areia esperar que venha a onda e apague, por que um paulista não consegue apagar ou dar qualquer palpite sobre...
Más não é somente a companhia do paulista que é a maior forma de solidão, tem também a companhia dum amor não respondido, duma repartição pública onde um trabalha e o resto olha(apenas), temos diversas formas de solidão, a que choca, a que fortalece, a que mata... e a do paulista... a maior e mais sensata forma de solidão.
Meu amor, é uma pequena paulista, uma pequena cidade paulista, que sempre me deixa sozinho, mesmo quando não precisa.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
01
Ah,
O mundo,
Filho do pequeno inferno
Inundado por pessoas más
Fervendo por pessoas boas
Á espera dum filho
Com as pernas abertas
Ou esperando pra ser fodida
Com classe e raça
Um animal sem cor
O pequeno mundo doente
Em que vivemos
Nunca mais será o mesmo
Enquanto pessoas existir.
O mundo,
Filho do pequeno inferno
Inundado por pessoas más
Fervendo por pessoas boas
Á espera dum filho
Com as pernas abertas
Ou esperando pra ser fodida
Com classe e raça
Um animal sem cor
O pequeno mundo doente
Em que vivemos
Nunca mais será o mesmo
Enquanto pessoas existir.
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