quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Monólogo.

As pessoas tem que estar cientes de que jamais terão minha companhia por completo. Nem todo meu sentimento e tão pouco saberão pelo que fui criado, se sou Divino ou Maldito.
Por mais que eu siga pelo mesmo lugar, aquela rua jamais tornaráa sentir o calor dos meus pés, jamais tera minha atenção voltada para seus edificios casas e árvores.
As mulheres jamais saberão satisfazer-me, não só sexual como espiritual e emocionalmente. Não saberão por que minhas mãos deslizam ou por que minha boca beija ferozmente.
Se sou, outro dia deixarei de ser para tornar-me, assim evoluirei com pegadas na pré-história. Desvendarei todos os meus sonhos e jamais tornarei a sonhar.
Serei sempre um estranho que escreve em rodoviária e lugares por onde anda, serei o estranho que despreza as pessoas e é indiferente com os mais necessitados.
Toda a minha forma: nua e crua, me será estranha e por ser estranha me suicidarei mútuas vezes ao ver-me refletido em espelhos e reflexos criados ao olhar numa poça de água ou no mar ou ver-me refletido na lua cheia(Estruparei meus órgãos e arrancarei corações por ver-me em outrem).
Todos devem estar cientes: Não tenho pai e mãe e irmãos e que também não tenho família e declarei-me(além de tudo) abstemio: Mulher Drogas e Filhos. Mas não é por que sou cafajeste ou que busco uma vida nova, é por que me deu uma puta duma vontade de definir-me indefinível, de ser quem sempre fui.
Por longas horas andarei olhando o céu, não ligarei pra estética ou procurarei disciplinar meus sentimentos.
Embora quem ler essas linhas irá achar que estou sendo louco, que estou dramatizando ou fará uma porrada de observações á meu respeito(eu não ligo, deixo que falem).
Por que fazer diferente? Por que deixar de ser e dizer o que quero e sou(apesar de nenhum de vocÊs aqui presentes me conhecerem)?
Hoje posso ir na tua casa e amanhã somente meu corpo perambular por seus cômodos vazios e toda a falsa ilusão que terás sobre mim será verdade.
Hoje, abro-me pra você, você e você também, sim, você ai no fundo onde a luz não toca(meus dedos apontam todos os tolos da platéia).
Sim! sou um enorme palhaço sem talento, não sei por que insisto em ser cômico, até mesmo as moscas desse circo de última categoria sentem-se enfadas por terem de ouvir minhas piadas sem graça e verem minhas brincadeiras sem graça(e repetitivas). Até mesmo minha roupa deixo de ter graça ou cores, meu sorriso amarelo e minha barba por fazer.
Um velho palhaço de saco cheio e alcoólatra.
Sim! É isso o que sou, agora descobri-me, agora tornei-me, agora sei quem sou.
E por mais que o tempo passe é disso que preciso: Das verdades que são adimitidas com o tempo, conhecidas com a realidade e assumidas para todos.
Eu e esse meu monólogo somos só um desfarce... Meu Resto eu não conheço.


FIM!!!


Deimien Deinch

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