Essa semana voltei á minha casa por que sentia uma certa dor de dente, lí Kafka e outros livros que me faziam bem quando era mais novo, conversei com as pessoas que há tempos eu não via e sentei-me na calçada, vendo as pessoas passar e admirando tudo o que acontecia e como eu me sentia vendo um ambiente tão familiar quanto aquele...
Na verdade, não sentia dor de dente alguma eu só queria voltar e ficar perto de todas aquelas pessoas que gostava, meus livros, aqueles escritores que me disseram o que eu sentia e o que eu poderia ou não pensar ou sentir.
Meus familiares morreram, não sinto falta deles, sinto falta do tempo que perdi com eles, longe deles, por eles. Na verdade talvez eu até sinta um pouco de remorso por tudo o que eu deixei de fazer, mas não, naquele momento eu era o que mais queria ser: uma pessoa em um lugar onde queria estar e não sabia até o inconsciente levar-me de volta.
Agora, sem dor de dente, não tenho motivos pra me esconder, nem voltar pra casa
Sinal de fumaça, Deimien Deinch, Cégo Cruz... Tudo o que aparece sem ser visto, tudo que se sente sem ter um menor sentido, tudo em um e um em nada, uma dicotomia disforme, que de vez enquando parece dar certo, não por que é bom, apenas por que existe.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
América
Enormes estatuas de mármore erguem-se do ponto gelado da terra enormes vênus fantasiadas, Pássaros fazem ninhos em seus seios, perdem-se seus olhos a chorar pelo universo. O mundo é fogo almas desesperadas tentam subir-lhe ao topo e param diante sua vulva escorregando, arranhando suas pernas com as unhas.
Sons estridentes levam-nos ao inferno Baal espera e anseia sonhos furtivos e borboletas esqueleticas fosforecentes navegam ao lado dos piratas em caravelas de descobrimentos doentis.
Ásia Europa América do Sul que se contorce dentro da latinha: o mundo é uma cerveja,
América, prostituta de milhões vendendo suas matas mortas para todos aqueles que a compram, deixar milhões de filhos sem seu seio poluindo o restante com fumaças de cigarro e sua maldita nicotina,
A erva esconde-se entre as fronteiras de um dedo a outro, verbos nominais sao guiados pelso carros ao leste e ao sul indo direto ao centro
vagabundos são levados pelo desespero guiados pelos trabalhos forçados(ter que existir)e mal pagos da mãe,
América virgem de Seiscentas tetas levando seus filhos e sua mãe humanidade ao abismo dos ceus.
Mas nao se preocupe eu também me pendurarei em seus seios e perderei mais lagrimas de vidro a cortar-me o pulso eu filho maldito de uam rosa a cortar-me por espinhos carnivoros numa madrugada de 1990.
Socorro! Socorro! ... desço e apodreço pela frestas das ruela, também sou américa bicha maldita a vender-me para os demonios donos do mundo.
Nego a render-me e apenas chupar caralhos de exploração, quero moradia onde, nas estatuas enormes á nomes de escritos: fundado em 19.... e lá vai tempo de big bangs passados estamos todos nós a sós rastejando cérebros cibernéticos respiramos a liberdade que nos fora roubada.
Danças são descritas em meio a praças, posso olhar pra cima e ver o que tem entre as tuas pernas abertas e encobertas por nuvens de neutrons metafisicos onde os ponteiros do relógio apocalíptico se encontra parado remoendo cinzas, tirando de seus numeros montantes de carcaças e histórias que a humanidade terá de viver, seus lábios duros e frios percorrem todos os sentidos.
Podemos ver todas as suas rachaduras em mecanismos próximos
A grande virgem estatela seus olhos por constelações cemitérios e árvores erguem-se ao lado do poeta maldito que acorda com uma puta ressaca. lamentando pelos exércitos de Baal o senhor do inferno que o trouxe para cá América virgem lésbica erguendo-se alem das eras de tempo desconhecido.
Poeta que viajara do Brasil ao México por toda a estrada do nada refletindo sobre o pensamento Zen de pernas mulatas ruivas brancas e pardas que gemiam em alto e bom som que virgem mesmo era américa vendida ao topo do mundo o qual alem das nuvens restava o corpo, ante ás suas pernas.
Sons estridentes levam-nos ao inferno Baal espera e anseia sonhos furtivos e borboletas esqueleticas fosforecentes navegam ao lado dos piratas em caravelas de descobrimentos doentis.
Ásia Europa América do Sul que se contorce dentro da latinha: o mundo é uma cerveja,
América, prostituta de milhões vendendo suas matas mortas para todos aqueles que a compram, deixar milhões de filhos sem seu seio poluindo o restante com fumaças de cigarro e sua maldita nicotina,
A erva esconde-se entre as fronteiras de um dedo a outro, verbos nominais sao guiados pelso carros ao leste e ao sul indo direto ao centro
vagabundos são levados pelo desespero guiados pelos trabalhos forçados(ter que existir)e mal pagos da mãe,
América virgem de Seiscentas tetas levando seus filhos e sua mãe humanidade ao abismo dos ceus.
Mas nao se preocupe eu também me pendurarei em seus seios e perderei mais lagrimas de vidro a cortar-me o pulso eu filho maldito de uam rosa a cortar-me por espinhos carnivoros numa madrugada de 1990.
Socorro! Socorro! ... desço e apodreço pela frestas das ruela, também sou américa bicha maldita a vender-me para os demonios donos do mundo.
Nego a render-me e apenas chupar caralhos de exploração, quero moradia onde, nas estatuas enormes á nomes de escritos: fundado em 19.... e lá vai tempo de big bangs passados estamos todos nós a sós rastejando cérebros cibernéticos respiramos a liberdade que nos fora roubada.
Danças são descritas em meio a praças, posso olhar pra cima e ver o que tem entre as tuas pernas abertas e encobertas por nuvens de neutrons metafisicos onde os ponteiros do relógio apocalíptico se encontra parado remoendo cinzas, tirando de seus numeros montantes de carcaças e histórias que a humanidade terá de viver, seus lábios duros e frios percorrem todos os sentidos.
Podemos ver todas as suas rachaduras em mecanismos próximos
A grande virgem estatela seus olhos por constelações cemitérios e árvores erguem-se ao lado do poeta maldito que acorda com uma puta ressaca. lamentando pelos exércitos de Baal o senhor do inferno que o trouxe para cá América virgem lésbica erguendo-se alem das eras de tempo desconhecido.
Poeta que viajara do Brasil ao México por toda a estrada do nada refletindo sobre o pensamento Zen de pernas mulatas ruivas brancas e pardas que gemiam em alto e bom som que virgem mesmo era américa vendida ao topo do mundo o qual alem das nuvens restava o corpo, ante ás suas pernas.
sábado, 24 de abril de 2010
Faz Tempo...
Faz tempo que deixei de ser,
Esqueci de sonhar pra viver um dia a dia,
trabalho, contas, carro, mulher e familia....
só de falar já estou exausto,
Meu corpo navega por mares esquecidos,
Funde-se com o sentimento das coisas
Funde-se com o sentimento das pessoas,
Abomino-os,
Mas posso ver o que são os sentidos em seus olhos,
Secos e frios como uma tarde de inverno em São Paulo,
Desço uma rua qualquer da Lapa,
Mais e mais pessoas,
Motos e carros buzinam,
Os coletivos descem cheios e sobem gorfando pessoas,
Talvez olhar pro tempo seja o mesmo que olhar o céu,
Catastrofes acontecem, os sonhos continuam reais,
ruinas de um tempo esquecido:
Rugas em idosos nos mostram as civilizações antigas,
um dia envelheceremos...
Morreremos e esqueceremos de reproduzir,
continuaremos nos reinos do céu,
Seremos adorados e esquecidos pelos que ficaram,
Seremos lembrados por algum tempo apenas pelo nosso nome,
Que esta sujo no SPC e Cerasa,
Não teremos créditos e nem conseguiremos comida,
Não teremos água encanada e esgotos feitos,
Uma vez o nome sujo e o piscar de olhos da gerencia do banco:
_ DEsculpe meu senhor, não podemos..blá blá blá,-
E todas aquelas outras coisas que servem pra me humilhar diante todos,
Percorro os quatro cantos da cidade,
Exausto como sempre, reclamo de tudo.
A intenção era fazer um poema
Conciliar rimas e vagar por ai,
Ser poeta, ambição sozinha,
Percorrer automaticamente escrevendo
decifrando os signos, e do nada,
ressurgir das cinzas como a fenix
mas não, não posso, tenho a minha Ítaca pra conquistar,
Meu eterno regresso até os braços de Amelie,
Esqueci de tudo, o trabalho, o carro, as contas, a mulher a familia,
Tudo isso nos consome tanto
Que até mesmo eu esqueci de ser.
Pra falar exaustivamente sobre o meu dia
E as profecias próximas.
Deimein Deinch
2010)04(24
Esqueci de sonhar pra viver um dia a dia,
trabalho, contas, carro, mulher e familia....
só de falar já estou exausto,
Meu corpo navega por mares esquecidos,
Funde-se com o sentimento das coisas
Funde-se com o sentimento das pessoas,
Abomino-os,
Mas posso ver o que são os sentidos em seus olhos,
Secos e frios como uma tarde de inverno em São Paulo,
Desço uma rua qualquer da Lapa,
Mais e mais pessoas,
Motos e carros buzinam,
Os coletivos descem cheios e sobem gorfando pessoas,
Talvez olhar pro tempo seja o mesmo que olhar o céu,
Catastrofes acontecem, os sonhos continuam reais,
ruinas de um tempo esquecido:
Rugas em idosos nos mostram as civilizações antigas,
um dia envelheceremos...
Morreremos e esqueceremos de reproduzir,
continuaremos nos reinos do céu,
Seremos adorados e esquecidos pelos que ficaram,
Seremos lembrados por algum tempo apenas pelo nosso nome,
Que esta sujo no SPC e Cerasa,
Não teremos créditos e nem conseguiremos comida,
Não teremos água encanada e esgotos feitos,
Uma vez o nome sujo e o piscar de olhos da gerencia do banco:
_ DEsculpe meu senhor, não podemos..blá blá blá,-
E todas aquelas outras coisas que servem pra me humilhar diante todos,
Percorro os quatro cantos da cidade,
Exausto como sempre, reclamo de tudo.
A intenção era fazer um poema
Conciliar rimas e vagar por ai,
Ser poeta, ambição sozinha,
Percorrer automaticamente escrevendo
decifrando os signos, e do nada,
ressurgir das cinzas como a fenix
mas não, não posso, tenho a minha Ítaca pra conquistar,
Meu eterno regresso até os braços de Amelie,
Esqueci de tudo, o trabalho, o carro, as contas, a mulher a familia,
Tudo isso nos consome tanto
Que até mesmo eu esqueci de ser.
Pra falar exaustivamente sobre o meu dia
E as profecias próximas.
Deimein Deinch
2010)04(24
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Monólogo.
As pessoas tem que estar cientes de que jamais terão minha companhia por completo. Nem todo meu sentimento e tão pouco saberão pelo que fui criado, se sou Divino ou Maldito.
Por mais que eu siga pelo mesmo lugar, aquela rua jamais tornaráa sentir o calor dos meus pés, jamais tera minha atenção voltada para seus edificios casas e árvores.
As mulheres jamais saberão satisfazer-me, não só sexual como espiritual e emocionalmente. Não saberão por que minhas mãos deslizam ou por que minha boca beija ferozmente.
Se sou, outro dia deixarei de ser para tornar-me, assim evoluirei com pegadas na pré-história. Desvendarei todos os meus sonhos e jamais tornarei a sonhar.
Serei sempre um estranho que escreve em rodoviária e lugares por onde anda, serei o estranho que despreza as pessoas e é indiferente com os mais necessitados.
Toda a minha forma: nua e crua, me será estranha e por ser estranha me suicidarei mútuas vezes ao ver-me refletido em espelhos e reflexos criados ao olhar numa poça de água ou no mar ou ver-me refletido na lua cheia(Estruparei meus órgãos e arrancarei corações por ver-me em outrem).
Todos devem estar cientes: Não tenho pai e mãe e irmãos e que também não tenho família e declarei-me(além de tudo) abstemio: Mulher Drogas e Filhos. Mas não é por que sou cafajeste ou que busco uma vida nova, é por que me deu uma puta duma vontade de definir-me indefinível, de ser quem sempre fui.
Por longas horas andarei olhando o céu, não ligarei pra estética ou procurarei disciplinar meus sentimentos.
Embora quem ler essas linhas irá achar que estou sendo louco, que estou dramatizando ou fará uma porrada de observações á meu respeito(eu não ligo, deixo que falem).
Por que fazer diferente? Por que deixar de ser e dizer o que quero e sou(apesar de nenhum de vocÊs aqui presentes me conhecerem)?
Hoje posso ir na tua casa e amanhã somente meu corpo perambular por seus cômodos vazios e toda a falsa ilusão que terás sobre mim será verdade.
Hoje, abro-me pra você, você e você também, sim, você ai no fundo onde a luz não toca(meus dedos apontam todos os tolos da platéia).
Sim! sou um enorme palhaço sem talento, não sei por que insisto em ser cômico, até mesmo as moscas desse circo de última categoria sentem-se enfadas por terem de ouvir minhas piadas sem graça e verem minhas brincadeiras sem graça(e repetitivas). Até mesmo minha roupa deixo de ter graça ou cores, meu sorriso amarelo e minha barba por fazer.
Um velho palhaço de saco cheio e alcoólatra.
Sim! É isso o que sou, agora descobri-me, agora tornei-me, agora sei quem sou.
E por mais que o tempo passe é disso que preciso: Das verdades que são adimitidas com o tempo, conhecidas com a realidade e assumidas para todos.
Eu e esse meu monólogo somos só um desfarce... Meu Resto eu não conheço.
FIM!!!
Deimien Deinch
Por mais que eu siga pelo mesmo lugar, aquela rua jamais tornaráa sentir o calor dos meus pés, jamais tera minha atenção voltada para seus edificios casas e árvores.
As mulheres jamais saberão satisfazer-me, não só sexual como espiritual e emocionalmente. Não saberão por que minhas mãos deslizam ou por que minha boca beija ferozmente.
Se sou, outro dia deixarei de ser para tornar-me, assim evoluirei com pegadas na pré-história. Desvendarei todos os meus sonhos e jamais tornarei a sonhar.
Serei sempre um estranho que escreve em rodoviária e lugares por onde anda, serei o estranho que despreza as pessoas e é indiferente com os mais necessitados.
Toda a minha forma: nua e crua, me será estranha e por ser estranha me suicidarei mútuas vezes ao ver-me refletido em espelhos e reflexos criados ao olhar numa poça de água ou no mar ou ver-me refletido na lua cheia(Estruparei meus órgãos e arrancarei corações por ver-me em outrem).
Todos devem estar cientes: Não tenho pai e mãe e irmãos e que também não tenho família e declarei-me(além de tudo) abstemio: Mulher Drogas e Filhos. Mas não é por que sou cafajeste ou que busco uma vida nova, é por que me deu uma puta duma vontade de definir-me indefinível, de ser quem sempre fui.
Por longas horas andarei olhando o céu, não ligarei pra estética ou procurarei disciplinar meus sentimentos.
Embora quem ler essas linhas irá achar que estou sendo louco, que estou dramatizando ou fará uma porrada de observações á meu respeito(eu não ligo, deixo que falem).
Por que fazer diferente? Por que deixar de ser e dizer o que quero e sou(apesar de nenhum de vocÊs aqui presentes me conhecerem)?
Hoje posso ir na tua casa e amanhã somente meu corpo perambular por seus cômodos vazios e toda a falsa ilusão que terás sobre mim será verdade.
Hoje, abro-me pra você, você e você também, sim, você ai no fundo onde a luz não toca(meus dedos apontam todos os tolos da platéia).
Sim! sou um enorme palhaço sem talento, não sei por que insisto em ser cômico, até mesmo as moscas desse circo de última categoria sentem-se enfadas por terem de ouvir minhas piadas sem graça e verem minhas brincadeiras sem graça(e repetitivas). Até mesmo minha roupa deixo de ter graça ou cores, meu sorriso amarelo e minha barba por fazer.
Um velho palhaço de saco cheio e alcoólatra.
Sim! É isso o que sou, agora descobri-me, agora tornei-me, agora sei quem sou.
E por mais que o tempo passe é disso que preciso: Das verdades que são adimitidas com o tempo, conhecidas com a realidade e assumidas para todos.
Eu e esse meu monólogo somos só um desfarce... Meu Resto eu não conheço.
FIM!!!
Deimien Deinch
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