Andei e segui adiante sempre,
corri e corri, fui homem hétero forte e criativo
fui ativo e me escondi em todos os lugares por onde fui
e fui pra todos os lugares pra onde queria ir
Descobri as pessoas maravilhosas que estavam ao meu redor
e abominei as que estavam dentro de mim
descobri os sabores e os dessabores
Tudo o que tenho e tive, nao foi meu
o que é meu é aquilo que nao tenho
que nao posso tocar
é o meu monstro pessoal que tento criar
desde os olhos verdes e as cores claras
o louro o sorriso e o amargo brilho da distancia desconhecida
Não sei ao certo o que eu sinto ao tocar
ao sentir como se fosse em mim...
a distancia do desconhecido é mais que o amigo
é a vontade de descobrir
nos passos do outro meu caminho...
Sinal de fumaça, Deimien Deinch, Cégo Cruz... Tudo o que aparece sem ser visto, tudo que se sente sem ter um menor sentido, tudo em um e um em nada, uma dicotomia disforme, que de vez enquando parece dar certo, não por que é bom, apenas por que existe.
terça-feira, 5 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
O que eu quis?
Sorrir num dia chuvoso em meio ao campo
Andar no meio de milhares de pessoas frias
e mesmo assim nao deixar de ver nelas a beleza
A maldita beleza que não sabemos o que é
Não definimos
Andar no meio de milhares de pessoas frias
e mesmo assim nao deixar de ver nelas a beleza
A maldita beleza que não sabemos o que é
Não definimos
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